Para Winnicott, é no brincar – e somente no
brincar – que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua
personalidade integral.
Aqui em nosso EDI, brincadeira é coisa séria e
está presente em todos os momentos de nosso dia a dia.
Acreditamos que, ao brincar, a criança se
depara e elabora diferentes sentimentos que irão corroborar para o
enfrentamento de variadas situações no futuro.
Quando brincam, elas assumem variados papéis
dentro desse universo de faz de conta. Ora são filhos, ora são mães e pais,
professores, crianças, os papeis são distribuídos e vividos de acordo com a
dinâmica da brincadeira. Ao brincar, são colocados diante de conflitos, como
saber perder e ganhar, saber esperar a vez de participar, respeitar as regras
que envolvem toda brincadeira, saber ceder diante do consenso do grupo, saber
verbalizar seus sentimentos e defender sua opinião, entre outros.
O ato de brincar é imprescindível para o seu
desenvolvimento emocional, social e cognitivo. E, para que isso ocorra, é
preciso imaginação, faz de conta, fantasia, onde o grupo inventa, reinventa e
resignifica as brincadeiras criadas ou trazidas por eles. É importante também resgatar
e valorizar as brincadeiras trazidas pelas famílias como também propor momentos
onde eles possam trocar, ensinar para o grupo suas brincadeiras, ampliando e
enriquecendo o repertório das mesmas.
Pensando nisso, no dia 29 de Maio, resolvemos
convidar nossos amigos da turma EI 23 para dividirmos nossas vivencias,
brincando com os jogos produzidos por nossa turma.
Em cada mesa foi colocado um grupo de
crianças de nossa turma com um jogo. A intenção era deixar que as crianças
socializassem as regras desses jogos com os nossos convidados. Depois de
algumas rodadas eles trocavam de mesa. Ao final, fizemos uma brincadeira de
bruxa pega o príncipe. Foi uma experiência muito interessante, pois as crianças
produziram materiais partindo da história da Branca de Neva (jogo da memória com personagens, boliche com os anões e o jogo da árvore com as maçãs). Com isso, eles puderam não só vivenciar esses sentimentos
citados como também puderam receber seus colegas de outra turma e ter suas
produções valorizados.
Acreditamos que as crianças brinquem por ser
de sua natureza e ao brincarem não planejam com nenhuma intencionalidade nesse ato.
Mas, através desse brincar, vão aos
poucos, aprendendo se descobrindo e se apropriando do mundo adulto de forma
lúdica, criativa e prazerosa.
Turma- EI: 20 Profª Elaine
Turma- EI: 23 Profª Heloisa
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